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Questão Brasil

Questão Brasil nº 87 - 19 de Maio de 2016
Ano 9 nº. 87 | Diretor de Redação: Reinaldo Da Silva Cruz | Goiânia, 24 de Maio de 2016 | R$ 2,00
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A situação do país é horrorosa, sem perspectivas no curto e médio prazo, mas ainda assim é muito mais confortável do que em 1992 quando vivemos nossa primeira experiência desta natureza. Mexe e vira alguém diz que a Democracia comporta este tipo de ruptura, pois esta prevista na CF/88.
Não é difícil encontrar alguém que até compara os dois momentos vividos pelo povo brasileiro, aos quais reputo como sendo completamente diferentes em seus contextos e penso que podem sim ferir de morte a Constituição.
Não há como comparar as duas situações, Fernando Collor de Mello foi denunciado por corrupção ativa em seu processo pelo próprio irmão, que apresentou os indícios que levaram as provas do esquema PC Farias e consequentemente a queda do caçador de marajás.
Há uma infinidade de suspeitas que pesam contra Lula, PT e seus membros; em nenhum dos casos envolvendo corrupção, até este momento, citam nominalmente a Presidente Dilma. Outra diferença brutal é que a corrupção não embasa o pedido de hoje, ao contrário do que ocorreu na década de 1990.
Há quem sustente que o processo atual é perfeitamente legal, outros tantos dizem que não é, mas o x da questão não é o que queremos abordar, e sim a situação do Brasil daquela época em que quase não havia divisão entre os brasileiros, o movimento dos "Caras Pintadas" só entrou para história justamente poque conseguiu unir os brasileiros em torno de uma causa que interessava a todos. Não há registros de manifestações pró-Collor como temos vistos à favor de Dilma Rousseff
Nos dias atuais a situação é bem diferente, o processo de impedimento da Presidente Dilma dá margem para discussão se é para apurar crime de responsabilidade ou apenas um ato político, decidido por políticos em sua maioria corruptos, para afastar a presidente eleita, após esta ter obtido nas urnas uma vitória acachapante e jamais aceita pelos derrotados.
Ao contrário de 1992, a divisão do país é evidente, e entre os que ficaram contra a decisão da Câmara e do Senado não necessariamente estão favoráveis a Dilma ou o Governo do PT, mas acreditam ter ocorrido um atentado violento a Democracia. Collor reclama ainda hoje que seu rito foi acelerado e que o de Dilma caminha à passos lentos. Isso ocorre justamente por não haver certeza sobre os crimes cometidos pela Presidente.
Se o Presidente interino Michel Temer e o Primeiro Ministro Henrique Meirelles não tirarem logo o coelho da cartola que dê um alento à economia, que sinalize para uma redução do desemprego, a divisão do país tende a ficar mais acentuada, o "nós e eles" tem ainda um complicador, já que este ano os eleitores deverão ir as urnas escolher seus representantes na esfera municipal, claro que o tema impeachment e as ideologias que o cercam estarão em voga na hora do voto e a classe política esta atenta para convencer o eleitor não só a escolher o seu projeto, mas também comparecer as urnas.
2016 pode entrar para história, caso a abstenção seja recorde, pois o atual momento do país sugere isso para o dia em 02 de Outubro.
Impeachment e a Soberânia do Voto
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Sim, o Brasil tem o seu Primeiro Ministro
Reinaldo Cruz
Arquitetura do novo Governo Temer tem a percepção de que o sucesso da gestão passa necessariamente por uma aproximação com todos os segmentos da sociedade dos quais fazem parte os movimentos sociais, sem exceção.
Oficialmente a reunião com centrais sindicais é para discutir mudanças na Previdência Social, mas extra-oficialmente o objetivo é outro. Bastidores dão conta que nada mais é do que uma tentativa de aproximação com sindicalistas mais radicais que insistem na tese de que este Governo não tem legitimidade para ocupar o poder e que Michel Temer é de fato um golpista.
Temer tem consciência que cometeu erros na formação de seu ministério, e assim como Dilma tinha em Levy a sua tábua de sustentação no início do segundo mandato, Michel Temer se agarra em Henrique Meirelles. Involuntariamente ou consciente da situação, o ex-presidente do BC tem se tornado a pilastra central deste início de gestão, capaz de segurar os solavancos, dar credibilidade e ser o bussola que orienta a direção a ser seguida.
Meirelles é sim, o super ministro, encarregado de tomar e anunciar as decisões mais difíceis para sociedade, o médico que irá prescrever no momento certo o remédio amargo para a economia, o fiador internacional de um Governo cercado de desconfianças, e querendo ou não, adversários e principalmente aliados que sonham manter o poder após este período tampão, o sucesso da empreitada terá grande parcela creditada para o ilustre goiano, e assim sendo, Henrique Meirelles sai na frente em uma hipotética corrida presidencial em 2018.
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Reinaldo Cruz
A Cultura foi rebaixada, o ato atinge artistas de modo geral e produtoras, companhias teatrais, promotoras de eventos, espetáculos da cultura regional e a sociedade como um todo.
Michel Temer foi bombardeado de forma implacável por conta da extinção do ministério da Cultura, mas se comparado com a preocupação de muitos pela falta de diversidade no Ministério, pode considerar que foi branda.
Sem levar em conta os vários segmentos culturais que podem sofrer as consequências do que classifico como um retrocesso monstruoso, não só para quem atua na área, mas para a população que direta ou indiretamente se beneficia do acesso a Cultura.
Bastidores dão conta que é desejo do interino Michel Temer pôr fim também as atividades do ministério do Esporte, pasta a qual os burocratas classificam como inútil para o Brasil. Já tentaram usar a Copa do Mundo e seus prejuízos como argumento para justificar uma possível extinção, mas por conta dos Jogos do Rio as críticas não prosperaram.
A referida pasta só não foi incorporada pelo Ministério da Educação, hoje nas mãos do DEM, por conta da realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro em Agosto. Uma mexida do novo governo neste sentido poderia ser muito ruim em relação aos indicadores econômicos.
Havendo calmaria nos próximos três meses esta ideia de extinção pode deixar o radar do Planalto, caso contrário o Ministério ocupado por um desafeto de Michel Temer, Leonardo Picciani, voltará com força a ser tema em reuniões no Jaburu .
Cultura e Esporte são inúteis para muitos...
O futuro de um país que menospreza estas áreas tende a ser nebuloso... Uma pena!
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Ministério revoga portaria de Dilma de contratação de 11.250 moradias do Minha Casa Minha Vida
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, revogou nesta terça-feira, 17, por meio de uma portaria a habilitação de entidades escolhidas pela presidente afastada Dilma Rousseff para construir unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. A portaria autorizava a contratação de 11.250 moradias da modalidade Entidades do MCMV. Foi uma "medida de cautela", afirmou em nota na noite desta terça-feira o Ministério das Cidades.
Segundo o texto, a suspensão da portaria se deve ao fato de o ato ter sido feito nos últimos dias do governo de Dilma e "sem os recursos necessários para o atendimento". A Pasta afirma que a Secretaria Nacional de Habitação, responsável pelo MCMV, vai analisar e discutir o modelo de habilitação na modalidade Entidades.
A portaria faz parte do anúncio da presidente no dia 1º de maio de contratar mais 25 mil moradias nesse ano para as entidades e movimentos sociais, ao custo adicional de R$ 1 bilhão. O restante das moradias estava direcionada para a versão rural do MCMV. A modalidade Entidades atende famílias com renda mensal de até R$ 1.800.
Como o Grupo Estado mostrou, do total de casas contratadas dessa modalidade ainda na primeira etapa (governo Lula), mais da metade ainda precisa ser entregue. Da segunda fase, sob o comando de Dilma Rousseff, apenas 8,9% das moradias foram entregues.
Muitas dessas entidades, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), foram contrárias ao afastamento de Dilma. A nota do Ministério das Cidades garante a continuidade do programa, mas diz que será "aperfeiçoado".
A modalidade Entidades difere da maneira como o governo toca as outras obras do Minha Casa, Minha Vida. Primeiro, pela forma como são feitos os repasses, parcelados, diretamente para as entidades. No restante do programa, os pagamentos são feitos às construtoras na medida em que as obras andam.
Engenheiros dos bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) são responsáveis por essa medição. No MCMV Entidades, uma parcela do dinheiro é repassada antes mesmo do início das obras. As associações e os movimentos sociais têm liberdade para contratar as construtoras ou construir as casas por meio de mutirões, por exemplo.
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O novo ministro das Cidades, Bruno Araújo, revogou nesta terça-feira uma portaria que autorizava a liberação e a ampliação de recursos para a categoria Entidades do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Essa categoria favorecia movimentos sociais porque a liberação de verba teria destino para famílias que se organizavam por meio de cooperativas habitacionais ou associações sem fins lucrativos, como o MTST.
Ou seja, os recursos do Minha Casa, Minha Vida indiretamente servia para financiar movimentos sociais, os quais defendiam o governo Dilma e lutavam contra o impeachment.
Ministro Bruno Araújo corta verba do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
Tribunais revisaram
apenas 3,9% das decisões de Moro sobre Lava Jato
Em pouco mais de dois anos de investigação da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, apenas 3,9% das decisões contestadas em tribunais superiores (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça) e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região foram revisadas. De um total de 432 habeas corpus ou recursos em habeas corpus impetrados pelas defesas de réus ou investigados, somente 17 foram acolhidos.
"Estes dados reforçam a regularidade dos trabalhos promovidos até aqui por procuradores da República, delegados da Polícia Federal, auditores da Receita Federal e pelo juiz federal Sérgio Moro, que estão à frente do caso na primeira instância", informa por meio de nota a Procuradoria da República em Curitiba, base da Lava Jato. "Além disso, derrubam todos os questionamentos apresentados pelas defesas de que abusos estariam sendo cometidos durante as investigações".
Segundo o Ministério Público Federal, dos 214 recursos apresentados até agora ao Tribunal da 4ª Região contra atos da força-tarefa e do juiz Sérgio Moro, só 9 tiveram decisão favorável à defesa, ou 4,2% do total.
"Vale destacar também que todas essas decisões foram absolutamente pontuais, ou seja, não atingiram a operação como um todo", aponta a força-tarefa.
Reinaldo da Silva Cruz Comunicações
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Editor: Reinaldo Cruz
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Bruna Lombardi foi a 4ª mulher a recusar a Cultura de Temer
Persiste a dificuldade do governo em encontrar alguém que aceite assumir a Secretaria Nacional de Cultura, que passou a ser subordinada ao Ministério de Educação e Cultura a partir da reforma realizada pelo presidente em exercício, Michel Temer. Nesta terça-feira, 17, foram procuradas a atriz Bruna Lombardi e a consultora de projetos culturais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eliane Costa. Ambas negaram a proposta.
A exigência de Temer é que os convites para o chamado "segundo escalão" do governo sejam feitos a mulheres, após as críticas de que apenas homens foram escolhidos por ele para comandar os ministérios. A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) - ministra do Turismo entre 2007 e 2008, durante o governo Lula, e da Cultura entre 2012 e 2014, na gestão de Dilma Rousseff - tem sido uma das principais articuladoras das sondagens.
Bruna Lombardi argumentou para a senadora que está muito envolvida em seus projetos profissionais para aceitar o cargo, além de não ter intenção de entrar na política. No sábado, Marta averiguou com a jornalista Marília Gabriela a possibilidade de a apresentadora assumir a secretaria. Bruna e Marília agradeceram a lembrança, mas declinaram da proposta.
Indignadas com a fusão entre os dois ministérios, outras mulheres ligadas ao setor da Cultura foram menos polidas ao relatar, nas redes sociais, terem sido sondadas para ocupar o cargo. A antropóloga Cláudia Leitão, ex-secretária de Economia Criativa do extinto Ministério da Cultura, escreveu que "respondeu com um sonoro não" e recomendou que "nenhuma mulher aceite esse convite e, dessa forma, contribua para a transfiguração do MinC em um apêndice do MEC". Já Eliane Costa, coordenadora de pós-graduação em Gestão e Produção Cultural na FGV, disse que "não trabalha para governo golpista" e "nem será coveira do MinC".
Apesar de a pasta ser comandada pelo ministro Mendonça Filho (DEM), caberá a Temer a decisão final. Uma das mais cotadas para o cargo é a ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes. A atual diretora de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin, também era um forte nome, mas não estaria disposta a abdicar do mandato, que vai até 2018, nos Estados Unidos.
Assessores de Temer sugeriram, ainda, a atriz Zezé Motta, que relatou ao jornal O Estado de S. Paulo não ter sido procurada. As indicações de homens para o cargo, como o músico Sérgio Sá e o ator Stepan Nercessian, filiado ao PPS, por ora estão fora de questão, pois, segundo fontes do governo, aumentariam as reprimendas à falta de representatividade feminina nos cargos federais.
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Soja bate os R$ 90 estimulada pela alta do dólar
O dólar voltou a subir frente ao real nesta quarta-feira (18) e, desde o início da sessão, vem operando com ganhos de mais de 1% e já superando so R$ 3,50. Por volta das 13h (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a R$ 3,528 e subia 1,04%. Assim, os preços da soja acompanhavam a valorização e, nos portos, também subiam mais de 1% na tarde de hoje.
Tanto no terminal de Rio Grande quanto no de Paranaguá, a soja da safra 2016/17 batia nos R$ 90,00 por saca e apresentavam ganhos de 1,12%. Já para o produto disponível, R$ 87,00, estável no porto paranaense e alta de 1,76% para R$ 86,50 no gaúcho. Os negócios, apesar de ainda limitados, conforme relatam os analistas, já apresentavam um ritmo ligeiramente melhor do que nos primeiros dias desta semana.
A demanda internacional pela soja brasileira - e seus derivados - ainda é bastante forte e as exportações em maio, mais uma vez, deverão registrar um volume recorde. Apenas nas duas primeiras semanas do mês, o volume acumulado já é de 5,2 milhões de toneladas. As vendas externas de farelo também estão fortes.
Atualmente, segundo informações da Labhoro Corretora, o line-up do Brasil é de 7,3 milhões de toneladas de soja em grão e fica apenas um pouco abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, de 8 milhões de toneladas.
PARA ACALMAR ARTISTAS, TEMER PROMETE AUMENTO NO ORÇAMENTO DA CULTURA
Em uma tentativa de tranquilizar artistas e militantes críticos ao fim do Ministério da Cultura, o ministro Mendonça Filho (DEM) anunciou Marcelo Calero na Secretaria Nacional de Cultura e prometeu ampliar os recursos da área.
Um remendo para um estrago gigantesco na credibilidade do Governo, o antes vice decorativo da mostras que vai continuar assim, suas decisões ou de seus auxiliares são vistas com desconfiança, seja pelos antigos desafetos do governo petista, seja pelos aliados da hora, que ajudaram a conduzi-lo à Presidência e não imaginavam tantas decisões equivocadas logo na largada.
A Lei Rouanet esta sendo demonizada por quem de alguma forma quer se justificar perante a sociedade por ter apoiado a abertura de impeachment da Dilma, esquecendo eles que para penalizar artistas ricos que ousaram dar sua opinião, o fim do Ministério acaba penalizando justamente os mais pobres e os artistas regionais.
Quatro mulheres, entre elas Bruna Lombardi, recusaram a bomba que é a Secretária de Cultura, então foi o jeito nomear outro homem para o seu governo e fazer promessas. Foi o que restou para o decorativo hoje.
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Blairo Maggi diz a Folha que safrinha está sendo dizimada e a burocracia deixada por Kátia impede mexer nos estoques
O empresário Blairo Maggi, 59 anos, assumiu o Ministério da Agricultura num momento em que a seca pode, pela primeira vez na década, reduzir a produção e ameaçar o abastecimento.
Agrônomo de formação, seu maior adversário na pasta, por enquanto, é a burocracia. Para evitar que falte carne de porco e de frango nos próximos dias, precisa resolver pendências administrativas ainda nesta semana para liberar milho estocado no próprio ministério. "O porco e a galinha não podem esperar 60 dias [por uma assinatura]."*
Folha -Que consequências a quebra da safra deste ano vai trazer para o país?
Blairo Maggi - A situação é preocupante ou de atenção. Nossa safra deverá vir menor. Fala-se até em 40% da produção agrícola [na região de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia]. No Rio Grande do Sul tem excesso de chuva. A segunda safra de milho está sendo dizimada. É impressionante o que o El Niño está fazendo. Ter uma safra menor por causa de clima, você absorve. Mas a consequência para frente é mais grave. O produtor perde renda e não consegue se preparar para a próxima safra. Temos que nos preparar para não ter uma redução na safra seguinte porque nós do governo não tomamos uma atitude, não socorremos os que efetivamente precisam.
Isso vai gerar mais custos?
Muito provavelmente teremos de trabalhar prorrogações de financiamentos para ajudar e dar fôlego ao produtor. Não adianta matar o produtor e a produção. As consequências são muito piores.
O senhor vem há algum tempo criticando a burocracia. Como pretende mudar essa cultura?
Hoje tive o exemplo disso. Estamos numa crise de abastecimento de milho. Subiu tanto que os criadores de suínos e aves estão inviabilizados. Estão deixando de acomodar matrizes e daqui uns dias vai faltar carne. Precisamos tomar a decisão rápida de colocar o milho para os agricultores. Isso é uma atividade finalística do ministério, tirar milho de Mato Grosso para levar para Santa Catarina [onde estão os animais]. Quem sabe isso é a Agricultura e a Conab, que tem os estoques. Devia ser assim: os dois sentam, e eu digo: "faça". Mas não é assim. Tem um comitê com Fazenda, Planejamento, Casa Civil, uns cinco para dar palpite numa área que não conhecem. Agora, [nova reunião] só em 60 dias. O porco e a galinha não podem esperar. As estruturas montadas têm atrapalhado o fluxo de decisões. Amanhã [hoje] mesmo vou à Casa Civil para fazer a mudança necessária e correr atrás desses caras pedindo pelo amor de Deus para assinarem.
O Código Florestal é adequado para a agricultura e para o ambiente?
Não é dos sonhos dos ambientalista nem dos produtores. Foi o consenso possível. O que está aí, está bom.
A logística para o escoamento da safra do interior é inadequada e motivo de crítica pelos atrasos.
Qualquer melhoria em estradas, porto novo, ferrovia reduz o custo de frete. Isso é renda para o produtor. Esse departamento não está aqui. Por isso serei um ministro ativo com o transporte e com outras áreas para tentar mostrar que investimentos relativamente pequenos trazem grande competitividade.
Como o senhor pretende tratar os acordos internacionais, principalmente com a União Europeia, em que a agricultura tem sido a grande trava?
O comércio internacional é importante para produtores e consumidores. Da minha parte, vou tentar ser um ministro insistente nessa área. Hoje [o Mercosul] não é nem aberto nem fechado. Teria que refazer. Se o mercado é comum, tem que ser aberto. Se não é, tem que tratar nas fronteiras de modo diferente.
O cenário é decorrente das fortes exportações registradas na temporada 2014/15, que ultrapassaram a marca de 30 milhões de tonelada. Os analistas explicam que os embarques enxugaram o excedente de oferta no mercado doméstico e impactaram diretamente nos preços praticados internamente. É preciso ressaltar que as exportações foram maiores devido à desvalorização do real frente ao dólar, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo internacionalmente.
No início deste ano, a entidade reportou que os estoques de passagem, da safra 2014/15, eram da ordem de 10,54 milhões de toneladas no final de janeiro. Porém, os embarques do cereal somaram 4,46 milhões de toneladas somente no primeiro mês do ano. Em fevereiro, as exportações de milho ficaram próximas de 5,37 milhões de toneladas e em março, perto de 2,02 milhões de toneladas, ainda de acordo com informações divulgadas pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
O assunto tem sido discutido entre as principais lideranças do setor, principalmente depois que os preços no mercado nacional vieram subindo vertiginosamente e alcançando patamares recordes, afetando de forma severa o dia a dia – com uma forte alta nos custos de produção – de seus maiores consumidores, a agroindústria brasileira de proteína animal. O tema virou polêmica, vem gerando divergências e levantando questionamentos. Diante disso, o deputado federal, Luis Carlos Heinze (PP/RS), informou que busca a aprovação de um requerimento para uma audiência pública na Comissão Especial de Agricultura na Câmara, juntamente com os técnicos da Conab, do Ministério da Agricultura e outras entidades do setor para apurar a questão dos estoques.
De acordo com levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Bitencourt Lopes, as cotações do cereal nas principais praças brasileiras acumularam valorizações de mais de 10% somente no período de 1 de abril a 16 de maio frente a esse desequilíbrio entre oferta e demanda.
Em Sorriso (MT), os preços subiram 20% e passaram de R$ 30,00 para R$ 36,00 a saca. Na região de Itapetininga (SP), o ganho ficou em 19,98%, com a saca a cotada a R$ 46,89. Em Não-Me-Toque (RS), a alta no período foi de 14,10% e a saca subiu de R$ 39,00 para R$ 44,50. Com ganho de 11,11%, os preços passaram de R$ 36,00 para R$ 40,00 a saca em Cascavel. Na localidade de Jataí (GO), a valorização ficou em 14,29%, com a saca de milho a R$ 40,00.
Estoques públicos de milho do Brasil estão abaixo de 1 mi de toneladas
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Com constantes equívocos, o início do novo Governo é marcado pelos recuos de Temer
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Diminuição do SUS anunciado pelo Ministro da Saúde, mudanças na escolha do Procurador Geral da República, fim do ministério da Cultura, revogação de decretos que atingem programas sociais, criação de imposto e mudanças nas regras previdenciárias são algumas das medidas anunciadas por Ministros que estão merecendo atenção de Michel Temer.

O interino mais que depressa trata de pôr panos quentes sobre as questões mais polêmicas que tomam de assalto este início de Governo.
O Governo do Brasil, interino é verdade, esta refém de suas escolhas ou das escolhas do ex-vice decorativo e agora Presidente em exercício, Michel Temer. Bastidores em Brasília dão conta que mesmo afastado Eduardo Cunha tem muita força neste Governo, continua dando as cartas fazendo questão de deixar claro que não aceita ser contráriado.
Michel Temer esta se esforçando para não continuar sendo uma figura decorativa da República, seus auxiliares acreditam ter autonomia para expor e executar suas próprias ideias, independente do que pensa o chefe ou seja prioridade do Governo.
Temer que parece não ter voz ativa no planejamento das ações de seu próprio governo, mexe e vira precisa desautorizar algum de seus auxiliares por declarações desastrosas sobre as pastas que ocupam.
Ministros envaidecidos que foram seduzidos pelos encantos do poder e acham que podem tudo, mesmo que não seja o pensamento de Temer, declaram, fazem e acontecem sem relevar o interesse publico de seus atos ou meras afirmações de convicções que são pessoais ou de interesse de quem financiou campanhas que os levaram até ali.
Na luta para não se tornar um Presidente decorativo enquanto interino, Michel Temer tem estado atento as ações de seus Ministros, tendo sido constantes as suas mudanças de opinião, sabedor que não haverá tempo para corrigir os rumos tomados pelo Brasil nos últimos tempos, o Presidente em exercício tem a preocupação de não passar para história como mero "golpista" ou mesmo uma figura nula, sem a expressão de um estadista que muitos esperam que ele ainda seja.
Crise instalada, Ministros ensandecidos, políticos ávidos por mais poder e decisões até aqui tímidas para por a casa em ordem, Michel Temer tem recuado mais do que avançado neste início de Governo e conselheiros mais próximos já sugerem que ele credite todos os acontecimentos ruins ao Governo anterior, antes que em pleno exercício do mandato e com tantos recuos ele comece a ser visto de novo como mera figura decorativa.
Será assim que a história poderá vê-lo se nenhuma ação for feita para que de fato ele tome posse de seu mandato.
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O deputado estadual Marlúcio Pereira da Silva e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, José Macedo de Araújo, foram condenados por atos de improbidade administrativa e tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos. Segundo apontado em ação proposta pelo promotor Élvio Vicente da Silva em 2008, José Macedo de Araújo, que ocupava o cargo de prefeito de Aparecida de Goiânia, liberou verbas públicas do município para pagamento de brindes, os quais acompanhavam um cartão de visitas de Marlúcio Pereira, e foram distribuídos por vários políticos em prol do deputado, que à época era candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia.
Segundo sustentado pelo MP, os brindes, distribuídos no evento denominado “Rodeio Show”, possuíam também logomarca particular do então prefeito, a qual era amplamente utilizada por José Macedo no município, com o único objetivo de autopromoção. Conforme apontado pelo promotor, as despesas com logomarca e slogan pessoal, aliadas à publicidade em jornais e TV, buscavam a satisfação de interesses pessoais e, portanto, sem qualquer interesse público.
Assim, restou demonstrado que o então prefeito José Macedo, na gestão 2005/2008, feriu os princípios da legalidade e da moralidade administrativa, causando prejuízos ao erário, vez que utilizou da máquina administrativa em benefício do companheiro político Marlúcio Pereira, que, na época, já se dizia candidato ao cargo de prefeito do município de Aparecida de Goiânia, com intuito de angariar votos antecipadamente.
Na sentença, a juíza Vanessa Estrela Gertrudes observou que a alegação dos réus sobre a ausência de benefício próprio com a situação não deveria prosperar, já que basta que o agente concorra para a perda patrimonial ilícita do ente público para que reste configurada a improbidade administrativa. Ela acrescentou ainda que existiam inúmeras fotografias em que os dois réus apareciam em puro exibicionismo no evento Rodeio Show, restando clarividente a autopromoção de ambos.
Assim, a magistrada também condenou os réus ao ressarcimento integral do dano no valor de R$ 929.500,00. Confira aqui a decisão. O acompanhamento da ação está sendo feito pelo promotor Milton Marcolino, que está respondendo pela 18º Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia.
(Texto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
Marlúcio Pereira é condenado por improbidade
Cade abre procedimento para apurar monopólio da Globo no futebol
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) iniciou um procedimento preparatório para colher informações sobre o mercado de transmissão de jogos de futebol no Brasil.
Emissoras de TV reclamam do domínio da Globo no setor.
O procedimento foi aberto em 29 de fevereiro. No início daquele mês, o Cade já havia enviado uma série de questionamentos a respeito dos direitos de transmissão a partir de 2019 (veja o documento).
No mesmo dia da instauração do procedimento, o órgão pediu que a Globo detalhasse as propostas feitas a treze clubes do futebol brasileiro (veja o documento). Após pedir prorrogação de pazo, a Globo respondeu ao órgão — a maior parte da resposta está sob sigilo.
Outro documento foi enviado ao Canal Esporte Interativo questionando se a emissora já possuía contrato com os clubes.
O Cade ainda enviou ofícios aos times também solicitando detalhes sobre a negociação com a Globo e com o Esporte Interativo (veja o documento enviado ao Corinthians — os demais ofícios são semelhantes). No site do Cade é possível acessar a resposta enviada por parte dos clubes.
No último dia 10, o órgão enviou ofício a cinco emissoras questionando se elas têm interesse em transmitir jogos do Campeonato Brasileiro.
De acordo com o Cade, após a instrução inicial, o procedimento preparatório pode ser transformado em inquérito administrativo ou arquivado.
Ainda de acordo com o Cade, a atuação do órgão se restringe à sua competência legal, que é a de apurar infrações à concorrência.
O procedimento não inclui eventuais descumprimentos ao Estatuto do Torcedor.
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PMDB precisa mostrar que tem como liderar o país, se o governo errar PSDB sai, diz FHC
Fernando Henrique Cardoso falou à Folha de S. Paulo e abriu seu coração em relação a torcida para que o PMDB dê certo no poder.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acha que o desempenho do presidente interino, Michel Temer, nos próximos meses será crucial para determinar se o PMDB terá condições de liderar o país à frente de um novo bloco de poder, como petistas e tucanos fizeram antes dele.
Para o líder do PSDB, a recessão na economia e a fragmentação política do Congresso limitam as possibilidades do novo governo, e o futuro do PMDB dependerá da maneira como Temer lidar com essas dificuldades.
"Ele pode dar sinais para a economia, mas vai demorar para colher o fruto", diz FHC, que lança na próxima semana o segundo volume do seu "Diários da Presidência" (ed. Companhia das Letras), com memórias do biênio 1997-98.
Na opinião do ex-presidente, o PMDB "tem capacidade para fazer o Estado funcionar", mas ainda não demonstrou "capacidade de apontar o rumo" para o país, como ele explica na entrevista a seguir.
Fernando Henrique comentou ainda as denúncias de compra de votos para aprovar a emenda constitucional que permitiu sua reeleição em 1998.
Folha - Ao descrever pressões que recebia do PMDB por cargos em seu governo, o sr. diz a certa altura dos seus diários que elas estavam "cheirando mal". Qual era o problema?
Fernando Henrique Cardoso - Eu fiquei irritado com a pressão, que achei muito grande, desproporcional. Queria manter a autonomia de escolha do presidente frente aos candidatos, aos partidos. Consegui no primeiro mandato, relativamente.
É mais difícil para Temer lidar com esse tipo de pressão?
Eu tinha mais força pessoal, e legitimidade, porque fui eleito. Segundo, eu tinha uma agenda, um objetivo que justificasse a aliança política. A grande diferença é que não havia um sistema partidário tão fragmentado como o atual. E você podia fazer uma maioria um pouco mais consistente no Congresso. Essa fragmentação vai continuar.
Como isso afetará o governo?
A nomeação do novo líder na Câmara [André Moura (PSC-SE), réu no Supremo Tribunal Federal] é fruto disso. PSDB e PT foram os dois partidos que até aqui conseguiram liderar o processo político sem ter maioria, com apoio do PMDB. A maioria sempre foi formada por uma massa useira e vezeira em utilizar o aparelho do Estado, como esse novo centrão de que estão falando agora.
O PMDB é diferente?
O PMDB não é isso. É um partido que tem capacidade para fazer o Estado funcionar. Agora está tentando ter uma certa capacidade de apontar o rumo. Fizeram um programa [o documento "Uma Ponte para o Futuro"]. É uma novidade, porque implicaria na transformação do PMDB em um partido com aspiração para liderar o país.
Acha o projeto viável, diante da composição do novo governo e de seus primeiros passos?
Este governo nasceu por decisão do Congresso, de acordo com a Constituição. Temer foi eleito como vice, tem legalidade. Mas não tem apoio [popular]. Não pode descuidar desse ponto de partida, porque o processo de impeachment ainda não acabou. Tem que ser cuidadoso, inclusive nas nomeações. Ele é mais amarrado a essas circunstâncias do que eu era, ou do que [o ex-presidente] Lula.
Significa que o novo governo também ficará paralisado?
Vai depender do que ele fizer com a crise econômica e a crise moral. Ele precisa emitir sinais de que levará o país a um caminho melhor na economia e que dará prestígio à Operação Lava Jato. Ele não terá tempo de resolver os problemas da segurança, da educação, da saúde, do transporte. Pode dar sinais para a economia e a infraestrutura, mas vai demorar para colher o fruto. Você não pode cobrar deste governo o que ele não pode dar. É um governo de transição. Se ele chegar a 2018 começando a botar em ordem esses pontos, é o que historicamente precisa fazer.
As pessoas que apoiaram o impeachment pensando que as coisas iam mudar no dia seguinte não ficarão frustradas?
A população é suficientemente realista para não pedir o impossível. Ela não saiu na rua gritando: "Viva Temer". Saiu gritando: "Fora, Dilma". As pessoas não têm uma expectativa tão elevada assim para se sentirem frustradas.
O que achou do ministério?
Eles são bons operadores políticos. Na economia, montaram uma equipe consistente. Não sei dizer como é a capacidade gerencial dos vários ministérios, porque não conheço. Mas não acho que se possa dizer que está tudo perdido logo na partida. A situação é que é muito difícil.
Temer terá condições de fazer a reforma da Previdência?
Vão chorar por não terem ajudado a aprovar lá atrás no meu governo, quando a idade mínima para as aposentadorias caiu por um voto. Talvez já exista maturidade para obter algum avanço. O motor da reforma tem que ser a busca de um sistema mais equânime, que pode trazer uma situação fiscal melhor como consequência. Não podem dizer que estão fazendo isso só porque o Tesouro está mal.
O novo governo representa uma guinada conservadora?
Ele nasceu no Congresso, e o Congresso hoje é mais conservador, porque a sociedade ficou mais conservadora. É importante para o PSDB não entrar nessa. Temos que ser sociais-democratas nas relações entre sociedade, mercado e Estado, e liberais no comportamento, aceitando a diversidade. Mas a sociedade não pensa assim, e tem que dar a batalha nesse sentido.
Com três ministros e ex-integrantes do seu governo no comando do Banco Central, da Petrobras e do BNDES, os tucanos têm como se dissociar do governo se algo der errado?
O partido está comprometido, mas não é o núcleo do poder. O poder é do PMDB, que legitimamente vai buscar protagonismo. Vai querer ser o motor do próximo passo. Por enquanto, tínhamos PT e PSDB. Agora, talvez o PMDB queira. Vai depender de quem tiverem na eleição [presidencial de 2018]. Tudo passa pelo personagem, quem é o candidato, como é que fala, se vai captar o sentimento do futuro... Sabe Deus.
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Renan Calheiros acha que a sombra de Cunha pode ofuscar o governo Temer
O antes Vice decorativo, Michel Temer, tenta não passar para história como um Presidente interino e igualmente decorativo, para tanto tenta ganhar a confiança do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), para facilitar uma coalização para aprovação de projetos emergenciais, mas o senador aponta para os mais próximos os erros do presidente interino logo na largada do novo governo.
Um dos pontos cruciais que pode trazer a desavença entre legislativo e executivo atende pelo nome de Eduardo Cunha que mesmo estando afastado da Presidência da Câmara e do mandato parlamentar pelo STF, continua dando as cartas e muita dor de cabeça para Temer.
E por falar no homem que incomoda, ninguém entende porque ele ainda não foi preso em flagrante delito em face de estar em consumação um crime permanente. Crimes permanentes, consoante a doutrina, são os que geram uma situação danosa ou perigosa, que se prolonga.
É crime permanente, por exemplo, a lavagem de dinheiro de origem ilícita, com ocultação no exterior. Como todos sabem, Cunha, embora negue, possui contas no exterior não declaradas à Receita Federal e com capital de origem suspeita. Ele até admitiu, em evidente tentativa de ocultação de origem patrimonial, a constituição de um truste (instituto de marca anglo-saxônica voltado à proteção patrimonial e não à ocultação de capitais de origem criminosa), sob sua administração.
Depois de comparecer ao Conselho de Ética da Câmara, onde prestou depoimento, prometeu em conversa com os jornalistas, que voltará a frequentar seu gabinete à partir da próxima segunda-feira. Diante do estranhamento dos jornalistas, ele deu de ombros.
“Eu estou afastado do exercício do mandato, não de frequentar meu gabinete, até porque continuam todos lá trabalhando". E ainda debochou "Só não volto hoje mesmo porque estou muito cansado”
A cara de pau de Cunha diante da inércia da Justiça brasileira, deixa no ar a sensação de impunidade, a concretização de que o crime no Brasil compensa e políticos com foro privilégiado não são ameaçados de prisão, mesmo tendo contra eles inúmeras provas. Renan Calheiros tem a preocupação com o poder exagerado de Cunha, não porque pensa no Brasil, na ética ou quer que o Governo Temer entre para história como aquele que extinguiu a corrupção, Renan teme que a influência da exposição de Cunha junto ao Presidente interino possa levar o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, a tomar atitudes mais enérgicas contra todos os suspeitos de corrupção, apenas para mostrar que as instituições funcionam plenamente e de forma imparcial.
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No Olho do Furacão: Jucá escancara objetivo do “Golpe” e sua permanência no Governo Temer se torna insustentável
Furo jornalístico não é, claro que ninguém tinha apresentado um áudio como prova irrefutável de que havia algo estranho no ar, a Democracia que se lixe, o interesses pessoais dos políticos brasileiros estão acima disso, acima do que estabelece a Constituição Federal e muito acima da soberania do voto popular.
A Folha tem seu infinto direito de divulgar ou não fatos como este, tem a credibilidade necessária para embasar as notícias que os grupos de esquerda denunciavam muito antes da votação do processo de Impeachment da Presidente Dilma.
Será que algo não agradou após a posse de Temer ou o maior Jornal do país só esta fazendo uso de uma informação em tempos distintos, apenas visando a views e venda de exemplares que este tipo de "furo" costuma produzir.
Apesar da publicação ser inédita na grande imprensa, os blogs sujos e jornalecos já haviam dado enfase a uma certa operação abafa, que teria sido discutida entre PMDB e PSDB em Belo Horizonte, assim que o nome de Aécio Neves apareceu em uma sétima delação vinculada a operação Lava Jato.
Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu em conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. As informações foram divulgadas pelo jornal “Folha de S. Paulo” na edição desta segunda-feira.
SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?
MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.
JUCÁ - Sim.
MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.
JUCÁ - Eu acho que...
MACHADO - Tem que ter um impeachment.
JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO - E quem segurar, segura.
JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.
MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.
JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
MACHADO - Odebrecht vai fazer.
JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.
MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
[...]
JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
[...]
MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].
JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.
MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.
[...]
MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.
JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
*
MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...
JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...
MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].
MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?
JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
[...]
MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.
JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...
MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.
JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.
MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.
JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.
MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.
JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.
MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?
JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.
MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
*
MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...
JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.
MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...
JUCÁ - É, a gente viveu tudo.
*
JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]
JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...
MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...
JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.
[...]
MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.
JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].
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Temer é aconselhado a afastar Jucá após gravações sobre Lava Jato
É insustentável a situação de Romero Jucá no Governo, com ele na pasta do Planejamento a credibilidade já combalida da atual gestão tende a diminuir ainda mais. Um dos principais articuladores do Impeachment da Presidente Dilma não poderia imaginar que desfrutaria do poder por apenas 12 dias.
A conversa entre Jucá e Machado, revelada pela Folha, deve produzir desdobramentos, pois há vários crimes implícitos nos diálogos nada republicanos e ainda criaram mais uma saia justa para o Senador Aécio Neves. Jucá tem foro privilégiado e se a confusão não produzir resultados contra ele no Senado, ele ainda estará a salvo, já Sérgio Machado deverá ir à Curitiba em breve, e não será a passeio.
O presidente interino, Michel Temer, está sendo aconselhado por sua equipe que a melhor saída é o afastamento temporário do ministro Romero Jucá (Planejamento) do governo depois que foi divulgada gravação em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato.
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Eliseu Padilha defende ministro interino do Planejamento
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (24) que o governo ainda não pensa em um nome para substituir o ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá, que deixou o cargo nesta terça-feira. Segundo Padilha, o ministro interino do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, permanecerá à frente da pasta até que Temer decida pelo retorno de Jucá, "se for o caso".
“Não se pensa em nenhum nome a não ser o do ministro que agora está no cargo, que é o Dyogo”, disse Padilha.
“Aqui está o ministro interino. Ele cumprirá o papel até o momento em que o Temer [presidente interino da República, Michel Teme] decidir trazer de volta o Jucá, ser for o caso”.
Ao ser questionado sobre o fato de Oliveira ter sido citado na Operação Zelotes, Padilha afirmou que não há pedido de investigação ou inquérito contra ele.
“A citação tem relevância quando ela é convertida em inquérito. No caso, não existe inquérito nenhum. Não existe, que se saiba, nenhuma iniciativa de parte do Ministério Público solicitando que Dyogo venha a ser investigado. Até agora não se tem nenhum desconforto. Conheço a carreira profissional do Dyogo”, acrescentou o ministro.
A exoneração de Romero Jucá foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Ontem (23), o jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem informando que, em conversas gravadas em março, Romero Jucá teria sugerido ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um pacto para impedir o avanço da Operação Lava Jato sobre o PMDB, partido do ministro.
Após a repercussão da matéria, Jucá anunciou que iria se licenciar do cargo até o Ministério Público Federal se manifestar sobre as denúncias contra ele.
Sobre Romero Jucá, Eliseu Padilha informou que, ao reassumir o mandato de parlamentar, ele dará importante contribuição ao governo no Senado. “O governo ganha no Senado aquele que tem se consagrado como relator-geral da República. Qualquer tema que seja relatado por ele”, concluiu Padilha.
Ministro da Educação reforça manutenção de programas sociais e prega diálogo
Programas do Ministério da Educação, inclusive o ProUni, não deverão receber novas contratações neste ano; paralisação é atribuída pela nova gestão à 'herança maldita'
Uma das vitrines da área social da gestão petista, programas de incentivo à educação e à profissionalização – como Pronatec, ProUni e Fies – não devem abrir novas vagas neste ano. São efeitos imediatos das medidas de contingenciamento previstas para o Ministério da Educação na gestão do presidente em exercício Michel Temer. A revisão é parte do que no novo governo se chama de “herança maldita” da administração da presidente afastada Dilma Rousseff.
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Apesar de em alguns períodos da era petista ser comandada por ministros de outros partidos, o Ministério da Educação sempre foi controlado pelo PT. Dentre os titulares que estiveram à frente da área, estão os petistas Tarso Genro, Aloizio Mercadante e o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Interlocutores do novo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disseram ao Estado que ele pretende honrar até o fim as vagas que já foram contratadas, mas a perspectiva de abrir novas inscrições é apenas para o ano que vem – com otimismo, para os últimos meses de 2016. O novo governo assumiu o compromisso de dar continuidade aos programas educativos iniciados ou fortalecidos na Era PT, mas considera que tem um desafio ao que afirma ser um dos legados deixados por seus antecessores: o orçamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), conforme apurou o Estado, já estaria zerado para este ano, a mais de sete meses do fim.
A decisão de abrir ou não novas vagas – e, se sim, quantas – para Pronatec, Fies e ProUni depende exclusivamente de um balanço financeiro que deverá ser realizado pelo ministro. Novos gestores do MEC têm afirmado que a pasta tem “musculatura” para administrar grandes projetos, mas esse potencial estaria sendo mal aproveitado.
Um dos pilares do slogan Pátria Educadora, escolhido para o segundo mandato de Dilma, é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), em que o governo financia o estudo de alunos de baixa renda em universidades particulares, “emprestando” dinheiro que, após a formatura, é devolvido pelos beneficiados.
No ano passado, 2 milhões de estudantes estavam matriculados em instituições privadas graças ao programa, no qual foram investidos R$ 17,8 bilhões.
Um ponto, contudo, preocupa o ministro, conforme seus interlocutores: a taxa bancária anual que o MEC paga às instituições para a administração do programa, hoje na casa do R$ 1,3 bilhão. Mendonça Filho não estaria disposto a manter esse gasto para o ano que vem – e tem dito aos colegas que pretende “renegociar” o valor, com a intenção de reverter parte dele para outros programas em 2017.
Bolsas. Outra crítica que os funcionários ouvem do ministro é uma suposta “desorganização e pulverização” dos sistemas de bolsas oferecidas a estudantes socialmente vulneráveis. Mendonça, de acordo com eles, gostaria de unificar os critérios de seleção para as bolsas e, no caso do Programa Universidade Para Todos (ProUni) – menina dos olhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, intensificar o que chama de premissa da meritocracia. Ou seja: para o ministro, a contrapartida do estudante que recebe dinheiro público para estudar deve ser “apresentar resultados”. Hoje, o ProUni exige apenas que o bolsista tenha aproveitamento mínimo de 75% das disciplinas cursadas no semestre.
Mais Médicos. Na área da saúde, o programa Mais Médicos, lançado por Dilma, também deverá cada vez mais reduzir o número de médicos estrangeiros contratados. Assim que assumiu o posto de ministro da Saúde, o deputado federal Ricardo Barros (PP) já tinha uma ideia em mente: reduzir a participação de profissionais estrangeiros no Programa Mais Médicos. De olho numa aproximação com entidades de classe, Barros avisou que deverá dar prioridade para profissionais formados no Brasil.
As mudanças, no entanto, somente terão início a partir do próximo ano, depois das eleições municipais. Isso porque Barros não quer se indispor com prefeitos. Médicos estrangeiros – sobretudo cubanos – são campeões de aprovação dos administradores municipais.
Há vários motivos para isso: eles estão sempre presentes, o grau de abandono dos cargos é baixo e, principalmente, não fazem sombra no campo político aos administradores locais.
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Sem projeto para o país, Temer recua de novo, decide minimizar problemas e MinC será recriado
Erros de avaliação cometidos pelo Governo interino podem pôr em xeque as mudanças prometidas para recuperar o Brasil, a recriação do Ministério da Cultura não foi apenas um recuo de Michel Temer, mas também uma estratégia de aproximar o meio artístico do seu governo e não pense que a manifestação em Cannes não teve nada haver com isso, porque ela foi crucial para que outros artistas de menor e maior expressão fossem à luta no Brasil e criassem um desconforto internacional para o recém empossado Presidente interino.
O novo Governo já esta ficando marcado pelos recuos de seu Presidente, tivemos apenas 6 dias da nova gestão e uma coleção de declarações sem sentido por parte dos Ministros, algumas beiram o absurdo, como a do Ministro da Educação que sugere cobrar mensalidades em Universidades publicas ou do Ministro da justiça que quer mudar a forma de escolha do PGR.
As decisões precisam ser tomadas, todos nós temos consciência disso, o que os novos gestores do país tem que ter em mente é que antes de verbalizar estas decisões eles precisam analisar se mexem com direitos adquiridos dos brasileiros.
E lá se foram as oportunidades do governo ganhar a população logo na largada, tomando as decisões de austeridade sem que isso prejudicasse os vários segmentos da sociedade. Para fazer o omelete é preciso quebrar alguns ovos, mas até para fazer os estragos com medidas impopulares é necessário cuidado, e a última coisa que os arrogantes do novo governo estão pensando é em ter cautela.
Menos mal até aqui que a falta de projeto para governar e as decisões equivocadas tomadas de rompante, são amenizadas exatamente pelos recuos de temer.
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.
Manifestação de artistas em Cannes fez um estrago na imagem do Governo Temer pelo Mundo, encorajou outros artistas, de menor ou maior expressão, a ocupar espaços culturais e o Presidente interino se viu obrigado a recuar.
O elenco de Aquarius deu o recado, o barulho foi ensurdecedor lá fora e seus efeitos imediatos no Brasil. Falaram em golpe e isso pesou.
O MinC será recriado por Michel Temer que promete ainda reforçar o orçamento da pasta e assim "contribuir" para que mais obras primas do quilate de Aquarius sejam produzidas em terras brasileiras.
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Temer sacrifica Cultura e artistas pró impeachment são zoados
É um momento de extremos este que vivemos, a população, pelo menos uma parte significa dela, foi as ruas para pedir a saída de Dilma Rousseff, entre os que lá estiveram boa parte da classe artística também se fez presente.
Nomes de peso fizeram questão de exercer seu direito de manifestar, de pedir um país mais justo, sem corrupção e até mesmo exirgir a troca de governo. Como toda ação tem uma consequência, aqueles que colocaram a cara na janela estão pagando o preço das decisões tomadas pelo novo governo, e claro que jamais passou pela cabeça de qualquer um deles que a Cultura seria sacrificada logo de cara.
Atriz, que é contra o impeachment, mandou mensagem ao ator, que é a favor da saída de Dilma Rousseff, depois de foto com ele virar meme.
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Ana Hickmann sofre tentativa de homicídio em hotel de MG
Ana Hickmann sofreu uma tentativa de homicídio na tarde deste sábado (21), em um hotel em Belo Horizonte (MG). Um homem chamado Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, invadiu o quarto onde ela estava hospedada e tinha intenção de atirar na apresentadora, segundo informações da Polícia Militar. Ele se dizia fã de Hickmann e foi morto pelo cunhado da artista.
"Um fã teria se aproximado, atirado e uma assessora de Ana Hickmann foi baleada, levada ao hospital Biocor e passa bem. Ana não foi atingida", informou um tenente da Polícia Militar de Belo Horizonte à repórter do "Brasil Urgente", da Band. Um major disse que o atirador hospedou-se no 13º andar do mesmo hotel.
O "Cidade Alerta", da Record, informou que a cunhada e assessora de Ana Hickmann, Giovana Oliveira, levou dois tiros, um no abdome e outro no braço. Ela realizou um procedimento cirúrgico que durou cinco horas.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o atirador estava no corredor do 9º andar do hotel, abordou o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo, e o levou até o quarto. O suposto fã fez a apresentadora, o cunhado e sua mulher de reféns e obrigou os três a se sentarem de costas para ele, informou o programa da Band.
Em seguida, o indivíduo começou a destratar a vítima com palavras pejorativas e de baixo calão. O cunhado, Gustavo, levantou-se e foi em direção ao criminoso, Rodrigo, que efetuou dois disparos em Ana Hickmann, mas os tiros feriram a assessora, informou o Boletim de Ocorrência.
Repercussão
Nas redes sociais, famosos e colegas de Ana Hickmann na Record repercutiram o atentado sofrido pela apresentadora e desejaram melhoras para a cunhada dela.
A ex-BBB Ana Paula Renault disse que o incidente ocorreu ao lado de sua antiga residência e desejou melhoras à cunhada da apresentadora do “Hoje em Dia”
Mariana Leão, ex-apresentadora do “Hoje em Dia” e atualmente no “Melhor Pra Você”, da RedeTV!, desesperou-se com a notícia sobre a ex-colega. “Estou chocada com a notícia terrível da tentativa de homicídio contra a Ana. Que mundo é esse? Quanta maldade! Aninha, Deus está com você”, escreveu no Instagram.
No Twitter, Luciana Gimenez resumiu sua indignação: “Passada”.
Colega de Ana Hickmann no “Hoje em Dia”, César Filho lamentou o atentado no Instagram: “Ana e toda a equipe não mereciam passar por um momento tão triste e terrível. Estamos em oração para que tudo termine bem”.
Ticiane, colega de Ana no “Hoje em Dia”, divulgou seu apoio à apresentadora: “Amiga Ana, você sempre foi para mim um exemplo de força e determinação. Desejo que você busque toda sua fé e força para se recuperar logo deste episódio traumático e assustador. Deixo aqui toda minha solidariedade, apoio e carinho aos seus cunhados. Contém sempre comigo”.
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Em entrevista exclusiva ao programa TV Fama, da RedeTV!, o dono do SBT, o Patrão Silvio Santos falou pela primeira vez sobre o trabalho realizado por suas filhas Patrícia e Silvia diante das câmeras.
“A Patricia vai muito bem na televisão, estou muito contente com ela. (...) Mas, a Silvia é quem mais está me surpreendendo, não sabia que seria tão espontânea. É uma boa experiência", elogiou o comandante da emissora.
Em meio à atual crise política com o afastamento de Dilma Rousseff e o início do governo interino de Michel Temer, Silvio comentou sobre a possibilidade de voltar à política em 2018 para o pleito.
"Isso não tem mais importância para mim. Essa época de política e de vaidade já passou", afirmou o Silvio, que em 1989 chegou a se candidatar à Presidência.
Sobre o título de 'Personalidade Mais Admirada do Brasil', que recebeu recentemente do site de pesquisas britânico YouGov, Silvio disparou:
"Me deram essa satisfação e eu só posso ficar contente. Se for possível continuar com o trabalho que faço, da maneira que eu sou, vou continuar sendo merecedor desse título".
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Silvio Santos fala sobre possível candidatura à Presidência em 2018
A Festa do Peão de Barretos, um dos rodeios mais famosos do Brasil, divulgou neste sábado (21) a programação de shows da 61ª edição do evento, que acontecerá entre 18 e 28 de agosto.
Entre as principais atrações, estão Wesley Safadão, no dia 19, e Jorge & Mateus, dupla que retorna a Barretos após dois anos, no dia 26. A banda country norte-americana Chris Weaver Band, única presença internacional no evento, vai se apresentar no dia 21, um domingo.
Os veteranos Zezé Di Camargo e Luciano, que comemoram 25 anos da dupla em 2016, encerrarão a programação musical de Barretos, no dia 27. Os ingressos estão à venda e custam entre R$ 10 e R$ 590, dependendo do dia.
Confira abaixo a programação da Festa do Peão de Barretos
18 de agosto (quinta):
Jads & Jadson
Simone & Simaria
Filhos da Terra
19 de agosto (sexta):
Cabaré com Leonardo e Eduardo Costa
Wesley Safadão
Zé Felipe
Israel Novaes
Zé Ricardo & Thiago
Conrado & Alecksandro
20 de agosto (sábado):
Henrique & Juliano
Zé Neto & Cristiano
Carreiro & Capataz
Maiara & Maraisa
Marília Mendonça
Israel & Rodolffo
21 de agosto (domingo):
Fernando & Sorocaba
Chris Weaver Band – internacional
Loubet
João Marcelo & Juliano
Turma Dudinha & Mariana
22 de agosto (segunda):
Fred & Gustavo
Cesar & Paulinho
23 de agosto (terça):
Maria Cecília & Rodolfo
Breno & Caio Cesar
Paulinho Reis
24 de agosto (quarta):
Matogrosso & Mathias
Zé Henrique & Gabriel
Teodoro & Sampaio
Janderson & Anderson
25 de agosto (quinta):
Aviões do Forró
Henrique & Diego
Bruno & Barretto
Paula Mattos
João Carreiro
João Gustavo & Murilo
26 de agosto (sexta):
Jorge & Mateus
Matheus & Kauan
Thaeme & Thiago
João Bosco & Vinicius
João Neto & Frederico
Leo & Raphael
Juliano Cezar
27 de agosto (sábado):
Zezé Di Camargo & Luciano
Gusttavo Lima
Felipe Araújo
Munhoz & Mariano
Roby & Thiago
Rionegro & Solimões
Fiduma & Jeca
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Festa de Barretos terá Safadão, Jorge & Mateus e Zezé & Luciano
Poucos artistas têm em sua trajetória artística a veia política de forma tão ressaltada. Forjado nos anos 60, em plena luta contra a ditadura militar, Caetano Veloso escreveu uma nova página em sua carreira de artista e militante político.
Sua presença na ocupação do icônico Palácio Capanema, sede da Funarte do Rio de Janeiro, deu ao movimento um ar de festival de música. Centenas de militantes —e também fãs— superlotaram a região dos pilotis do órgão público.
Porém, ao contrário do que fez em vários momentos de sua carreira, Caetano não fez dos discursos inflamados e polêmicos como a marca de sua apresentação.
Acompanhado de um violão, o cantor e compositor fez da música e de seus clássicos uma arma para manifestar em repúdio contra a decisão do presidente interino, Michel Temer, de extinguir o Ministério da Cultura (MinC). Em uma de suas poucas falas, Caetano pontuou: "O MinC não é de nenhum governo ou partido. É do Estado brasileiro".
Escalado para se apresentar junto de Caetano, Erasmo Carlos fez uma apresentação breve, com apenas duas canções. Logo em seguida, chamou o cantor baiano ao palco, que dividiram os vocais de "De noite na cama". Daí em diante, Caetano desfilou um clássico atrás de outro: "Odara", "Alegria, alegria", "Força Estranha" e "Terra". Enquanto apresentou "Índio", Caetano emocionou a plateia ao vestir um cocar.
O show, que deveria ter apenas meia hora se estendeu e ganhou ares de comício. Quando Caetano cantou o refrão de "Odeio" ("Eu odeio você"), a plateia respondeu em uníssono: "Temer". Durante "Luz de Tieta", o público criou um novo refrão, repudiando o perfil agora mais conservador do Congresso Nacional.
Políticos como Marcelo Freixo, Jean Wyllis, Jandira Feghali, Wadih Damous e Lindbergh Farias também compareceram ao evento, assim como os atores Renata Sorrah e Tim Rescala e os cantores Seu Jorge e Marcelo Jeneci, que deram canjas no palco.
"O MinC é nosso, é do povo brasileiro"
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Artistas comemoram volta do MinC, mas o povo não deveria, pois expõe o Governo fraco que temos
A decisão do presidente Michel Temer de recriar o Ministério da Cultura, anunciada pelo Ministro da Educação Mendonça Filho neste sábado (21), foi comemorada por artistas nas redes sociais. O ator José de Abreu e a cantora Daniela Mercury classificaram o retorno da pasta como uma "vitória".
Marcelo Calero, nomeado secretário nacional de Cultura na última quarta-feira (18), será o novo ministro. A escolha dele para secretário da cultura já havia sido vista com cautela por membros da classe artística. Alguns dizem considerar as ações do governo Temer ilegítimas.
O rebaixamento do MinC gerou vários protestos da classe artística. Na noite da última sexta-feira, Caetano Veloso e Erasmo Carlos se apresentaram no Palácio Capanema, sede da Funarte do Rio de Janeiro, como forma de apoio aos manifestantes que ocuparam o local. "O MinC não é de nenhum governo ou partido. É do Estado brasileiro", afirmou Caetano.
A pressão popular produziu este resultado, ao contrário de outras classes, a dos artistas demonstraram uma união necessária para tirar o Brasil do atoleiro em que se meteu. O povo precisa puxar a corda para o mesmo lado, como fizeram os representantes da arte neste país.
A vitória pela recriação do MinC não deveria ser comemorada com entusiasmo, pois é o simbolo de um governo fraco.
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Festival valoriza gastronomia de botecos
A depender da expectativa dos proprietários de botecos de Belo Horizonte, neste sábado (14) e domingo (15) a capital mineira não dará o mínimo sinal de sofrer os impactos da crise econômica que afeta o Brasil. É que serão os últimos dias para que frequentadores de botecos possam experimentar os petiscos concorrentes em dois festivais que mobilizam quase uma centena de estabelecimentos. Com 45 inscritos, o Comida di Buteco vai até amanhã e o festival Botecar, com 50 competidores, encerra hoje.
O concurso segue um modelo semelhante em ambos os eventos. Os clientes dão notas para o atendimento, a temperatura da cerveja, a higiene do local e o petisco concorrente, ou tira-gosto, termo popularmente utilizado em Belo Horizonte. A diversão de avaliar as iguarias criadas leva diversos apreciadores a uma peregrinação pelos botecos da capital mineira. Os bares são também visitados por jurados, que não se identificam. Ao final, para não privilegiar o estabelecimento que tem mais mesas e assim recebe um público mais numeroso, é feita uma média dos votos. O peso da avaliação dos clientes e dos jurados é igual, 50% para cada.
Os organizadores de ambos os eventos fizeram um balanço parcial positivo da edição deste ano. Maria Eulália Araújo, gestora do Comida di Buteco, afirma que durante o festival os estabelecimentos não perceberam o impacto da crise econômica, e levanta uma hipótese. "Ainda precisamos ver os nossos indicadores, mas há indícios de que foi melhor que o do ano passado. Essa semana eu ouvi de três donos de botecos que houve aumento da demanda. De repente, aquela pessoa que ia mais em restaurantes sofisticados, passou a ir mais em botecos, inclusive para gastar menos".
Quem também celebra o sucesso é Antônio Lúcio Martins, organizador do Botecar. Segundo ele, os prognósticos pessimistas não se confirmaram e o público surpreendeu. Houve inclusive mudanças nas datas a pedido dos estabelecimentos concorrentes. Previsto para encerrar no dia 7 de maio, o evento ganhou mais uma semana "Só teremos um balanço definitivo ao fim do evento, mas é possível ter uma prévia a partir das cédulas de votação que entregamos nos bares. Tivemos que produzir mais cédulas do que esperávamos", disse.
O cenário favorável é atestado por José Márcio Ferreira, proprietário do boteco Barbazul. Participante das três edições do Botecar, ele garante que este foi o melhor ano. Mas, mesmo com a clientela recorde, segundo ele o faturamento se reduziu porque as despesas aumentaram. "Conta de luz, conta de água, impostos, a carne, tudo subiu de preço, e se repassar a alta para o produto, o cliente deixa de vir. Então, no meu caso, a crise atrapalhou o lucro, mas não afastou os clientes. Pelo contrário, o bar está sempre cheio", disse.
Há, no entanto, quem notou uma queda em relação ao movimento dos anos anteriores. É o caso de Felipe Silva Borém, dono do 222, estabelecimento participante do Comida di Buteco há 8 anos. Ele calcula uma redução no número de clientes entre 10% e 15% se comparado à edição de 2015. Luíz Vinícius Andrade Chagas, gerente do Blá Blá Bar, concorda. Pelo segundo ano consecutivo no Comida di Buteco, ele avalia que o público esteve aquém da expectativa. "Percebo uma diferença, principalmente às segundas e terças. Na edição do ano passado, tínhamos uma fila de espera por mesas e agora esses dias ficam mais vazios". Mesmo com a comparação, Luíz Vinícius Chagas disse que o festival propicia um aumento em relação ao movimento normal do estabelecimento e que, nos fins de semana, o bar fica lotado.
Valorização
O Comida di Buteco surgiu em 2000, com o propósito de resgatar e valorizar a cozinha de raiz e os botecos tradicionais, cujos donos e familiares estão presentes no estabelecimento e participam de sua gestão. Empreendimentos que atuam em rede ou em franquia não podem participar. O evento que surgiu em Belo Horizonte e começou a se expandir em 2008, alcançando Goiânia, Salvador e Rio de Janeiro. Nesta edição, presente em 20 cidades e em todas as regiões do Brasil, o festival se lançou a um desafio ousado: escolher o melhor boteco do país.
"Era um objetivo antigo. Mas a legitimidade para escolher o melhor do Brasil só viria se estivéssemos em todas as regiões, o que finalmente conseguimos esse ano. Então após escolhermos o campeão de cada cidade, eles receberão a visita de três jurados para uma nova avaliação", explica Maria Eulália Araújo.
A gestora do evento vê essa nova etapa como uma vitória do modelo construído. "O festival nasceu da preocupação com os botecos tradicionais, que estavam perdendo espaço e ficando sem fôlego para se manter no mercado. E hoje nós vemos que o resultado do concurso acaba levando a uma transformação econômica muito efetiva e muito importante. Com o tempo, nós passamos a entender como a nossa missão é transformar vidas através da cozinha de raiz. Então vai muito além de um evento. É uma plataforma de transformação econômica do pequeno negócio", analisa.
Apesar do crescimento do Comida di Buteco, o rigor com os critérios de origem se mantém. Se um boteco vitorioso começa a se expandir, ao abrir o terceiro estabelecimento ele automaticamente deixa o concurso para dar espaço a outro pequeno empreendedor. Na avaliação de Maria Eulália, ao longo de seus 16 anos, o festival contribuiu para mudar o olhar da população em relação ao boteco de raiz e ampliar o número de frequentadores.
"Hoje, por exemplo, mais mulheres frequentam esse local. Revistas como a Veja, o Guia 4 Rodas e outras publicações, passaram a avaliar bares. Há cursos de gastronomia que focam em tira-gosto. O boteco ganhou um glamour. Há bares sofisticados que se autointitulam boteco, o que há 15 anos não ocorria. Boteco era inclusive uma palavra pejorativa. Recebia, as vezes, o apelido carinhoso, mas pejorativo, de copo sujo ou pé sujo. O brasileiro passou a valorizar sua gastronomia de outra maneira e a olhar botecos pequenos, acreditando que dali pode sair uma comida incrível", disse.
Essa ampliação do perfil dos frequentadores do bar é também o principal benefício dos festivais, apontado por proprietários de estabelecimentos participantes. "Nossa clientela geralmente é da vizinhança, principalmente porque hoje a Lei Seca deixa muito as pessoas nos seus bairros. Mas o festival te dá visibilidade na cidade inteira. Então, vêm muitos clientes novos para experimentar o tira-gosto", conta Felipe Silva Borém, do 222. Na mesma linha, o gerente do Bla Bla Bar, Luíz Vinícius Chagas, explica que seu bar é mais focado em um público jovem, embora no período do festival receba com frequência pessoas mais velhas e também de maior poder aquisitivo que a média dos clientes.
Expansão
A referência conquistada pelo do Comida di Buteco fez sua fórmula ganhar o país. Além da expansão do próprio evento, que hoje está em 20 cidades, começaram a surgir também iniciativas semelhantes inclusive em municípios pequenos do interior. A era da concorrência também chegou. Com o Botecar, surgido em 2014, os eventos disputam clientes há três anos. No entanto, parece haver público para todos. A relações públicas Cristiane de Assis Melo, 34 anos, não tem preferência e, curiosa com as opções, frequenta botecos de ambos os festivais. "Apesar do Comida di Buteco ter mais tradição, acho o Botecar bem interessante. São parecidos e considero que ambos se equiparam em qualidade", avalia.
No entanto, os organizadores estão sempre buscando pequenas inovações para manter um diferencial. Se a aposta desta edição do Comida di Buteco é a eleição nacional, o Botecar criou o Chefia Camarada. Pela internet, os clientes podem votar no garçom que realizou o melhor atendimento.
Para os bares participantes, há mais diferenças. José Márcio Ferreira, proprietário do Barbazul, esteve em diversas edições do Comida di Buteco e se diz muito agradecido pelo evento e pela visibilidade que lhe foi dada. No entanto, quando surgiu o Botecar, ele optou por aderir ao novo festival.
"Era o momento de buscar uma alternativa, porque o Comida di Buteco começou a fazer muitas exigências para agradar os patrocinadores. Chegou a um ponto que tínhamos a obrigação de colocar tanta coisa na mesa que não cabia nem os pratos mais. E aí o trabalho também aumenta, afeta o psicológico dos trabalhadores", disse.
O Comida di Buteco mantém uma parceria com a cervejaria Ambev, de forma que os participantes não podem vender cervejas de outras empresas. Nesta edição, a Brahma Extra é a cerveja oficial do evento. Além disso, o evento também exige que os botecos preparem uma entrada utilizando salgadinhos da marca Doritos, que também é um dos patrocinadores. Outra presença obrigatória no estabelecimento é a pimenta Tabasco.
Segundo José Márcio, o Botecar dá mais liberdade para decidir preços e preserva mais a identidade do bar, já que também não faz outras alterações no cardápio. "Não sou contra o patrocinador. Pelo contrário, quem está organizando o evento também precisa ter seu lucro. Mas precisa definir alguns limites", alerta.
Temas
Outra vantagem considerada pelo proprietário do Barbazul está no fato do Botecar utilizar temáticas mais abertas. No ano passado, o tira-gosto deveria ser criado inspirado em cidades do interior. Já esse ano, o tema é mineiridade. "Não ficamos limitados a um ingrediente", destaca José Márcio.
No entanto, o Comida di Buteco, nos últimos anos, também abandonou a ideia de apontar um ingrediente obrigatório a cada edição. Se em edições passadas, os tira-gostos já tiveram que ser compostos com torresmo, mandioca ou jiló, no ano passado o tema frutas ampliou o leque de possibilidades. Os pratos levaram banana, damasco, maçã, geleia de goiaba, entre outros. A fruta poderia vir no prato até mesmo com uma função mais decorativa, desde que também pudesse ser comida.
Já este ano, o tema do Comida de Buteco é totalmente livre. "Nós não temos um padrão. Avaliamos ano a ano. Acho que o tema vem para estimular a criatividade, e dá resultados geniais. Mas como este ano nosso foco é eleger o boteco nacional, não queríamos impor limitações. Até mesmo para privilegiar as influências de cada região", explica Maria Eulália.
Premiação
Se durante o período de realização dos festivais, os apreciadores precisam ficar indo de bar em bar, na premiação fica tudo mais fácil. Todos os concorrentes reunidos em um só lugar. E melhor ainda, como ocorrem em fins de semana diferentes, é possível ir aos dois eventos.
Marcado para o dia 21 de maio, a Saideira do Comida di Buteco acontecerá na esplanada do Mineirão. O espaço comporta 5 mil pessoas, que terão acesso aos estadandes de todos os 45 botecos concorrentes. Os ingressos podem ser adquiridos no site do concurso.
É na Saideira que o Instituto Vox Populi, parceiro do evento, apresenta os resultados apurados. Neste ano, a organização optou por mudar o estilo da festa de premiação, que vinha se notabilizando por grandes shows. Em 2015, houve apresentação do Jota Quest e, em 2014, de Zeca Pagodinho. "O evento vinha crescendo muito e os shows musicais ganhando mais destaque que o concurso, deixando os botecos em segundo plano. Esse ano, vamos apostar em bandas mais regionais e até em blocos de carnaval da cidade", anuncia Maria Eulália.
Os interessados em ver também reunidos os 50 bares do Botecar, terão a oportunidade uma semana depois. No dia 28 de maio, ocorre a Resenha do Botecar, quando também se anunciam os vencedores. O evento acontece no Parque das Mangabeiras e contará com bandas locais e convidadas de outros estados.
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Quer saber a verdade dos fatos? A CBF quer se livrar da dupla dinâmica, Dunga e Gilmar Rinaldi, tentaram contratar Tite que não aceitou por achar anti-ético a forma como a entidade estava tratando do caso.
Agora cogita-se trazer Paulo Roberto Falcão, não para s Seleção Principal, mas sim para o time Olímpico, mas nos bastidores ninguém esconde que a real intenção é colocar Falcão em stand by e caso Dunga fracasse na Copa América, o seu substituto já estaria contratado e pronto para ser anunciado como técnico nas eliminatórias.
Algum corintiano pode estar se perguntando, mas e o Tite nesta história? Pois bem, o treinador do Corinthians pode ter cometido o mesmo pecado de Muricy Ramalho, que não quis romper acordo com o Fluminense e acabou recusando a "amarelinha".
A negativa de ambos os treinadores pode ter fechado para eles as portas da Seleção, pelo menos enquanto os atuais dirigentes estiverem no comando da entidade.
O resumo disso tudo é que se Dunga não levantar a taça da Copa América do Centanário nos Estados Unidos é bem provável que ele fique por lá mesmo, a carta de demissão já esta impressa esperando apenas a assinatura do Presidente.
Ao avaliar como erro acúmulo de cargo de técnico na seleção, CBF tem sugestão de Falcão na olímpica
Vencedor da última corrida, Diego Nunes espera disputa mais acirrada em Goiânia
Piloto da equipe União Química Racing, Diego Nunes, já conta no currículo com bons resultados na pista do centro-oeste do país e ocupa a quarta posição na tabela do campeonato. Diego quer um bom resultado no Autódromo Internacional de Goiânia
A velocidade é uma paixão dos brasileiros, paixão esta que sobrevive desde que o Mundo perdeu Airton Senna, outras categorias também despertam este amor e o público vibra, e vibra muito com os embates emocionantes da Stock Car Brasil.
A categoria mais importante do automobilismo nacional disputa neste final de semana a terceira etapa da temporada 2016 no Autódromo de Goiânia (GO), onde o piloto da União Quimíca Racing, Diego Nunes, teve destaque nas últimas passagens pelo circuito e chega após uma vitória de ponta a ponta na última prova que aconteceu no Velopark (RS).
Sempre na briga entre os Top10, o piloto paulista ocupa a quarta posição na tabela do campeonato com 29 pontos, estando a apenas oito pontos da liderança. Diego espera manter-se na briga durante essa etapa.
"Goiânia é a pista que eu mais gosto, eu ando bem nesse circuito, e se o carro estiver bom, eu tenho certeza que estaremos de novo entre os cinco mais rápidos. Tentar sair de lá, lógico se der pra beliscar um pódio, a vitória, perfeito, mas, eu tenho certeza que estaremos bem e sairemos de lá entre os quatro do campeonato, quem sabe mais pra cima, junto dos líderes", contou Diego Nunes que tem o apoio da Vodol, Vigor e Harald Chocolates.
A Stock Car começa a acelerar na sexta-feira (20), com o shakedown às 9h45, a programação terá como novidade um treino de desenvolvimento, onde aqueles pilotos questão de 15º para trás na classificação geral, estarão aptos a treinar, durante uma hora, a partir das 10h20. O primeiro treino livre, com os pilotos divididos em dois grupos, acontece às 13h30. No sábado os carros entram na pista para mais um ensaio, às 8h20. A definição do grid de largada acontece às 12h, com transmissão ao vivo do Sportv. A rodada dupla de domingo começa 13h e também terá transmissão ao vivo do Sportv.
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A Copa América nos EUA deverá ser a última chance de Dunga na Seleção.
Goiânia, 24 de Maio de 2016
Ano 9 Nº. 87
Diretor de Conteúdo
Reinaldo Cruz
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Segunda etapa dos eventos foi realizada na região histórica de MG, em um dia com muito sol e belas trilhas off-road
Suzuki faz prova de rali e passeio 4x4 com belas trilhas e muitos desafios
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Um dia de muito sol e belas paisagens. O rali de regularidade Suzuki Off-Road e o passeio 4x4 Suzuki Day, reuniram 150 veículos na histórica cidade de Tiradentes, no interior de Minas Gerais.
Arlington Clementino veio do Rio de Janeiro com toda a esposa, Soraia, e os filhos, Maria Eduarda e João Pedro, para se participar do Suzuki Off-Road. "O objetivo é a diversão e unir a família. É muito bom fazermos algo junto e aproveitar", destaca. "Conseguimos nos reunir e participar todo mundo junto. Além disso, é bom porque aproveitamos bastante a cidade", conta Soraia. A família participou com um Grand Vitara.
A prova teve cerca de 170 quilômetros por trilhas e estradas da região de Tiradentes, passando por belas paisagens, muito off-road e até travessias de riachos. O casal Marcelo Macedo e Maira Kahey aproveitou a proximidade para participar da prova pela segunda vez. "Só espero não chegar em último de novo", brincou Maira, que veio de Belo Horizonte (MG). "Gostamos bastante de passear pelas trilhas com o Jimny", concluiu Marcelo.
O rali de regularidade Suzuki Off-Road está na segunda etapa e podem participar os veículos Suzuki 4x4 das linhas Grand Vitara, Vitara, Jimny, Samurai e Sidekick. Não há divisão de categorias e a premiação é do 1º ao 5º colocado.
Os amigos Alessandro Vieira e Paulo Fernandes da Silva Filho saíram de Petrópolis (RJ) para participar da prova e voltam para casa com o troféu de primeiro lugar no Suzuki Off-Road. "Olho no cronômetro, muita atenção e concentração", essa foi a receita de Alessandro para a dupla vencer a bordo do seu Vitara. "É o máximo. O boné de primeiro era o que eu cobiçava", afirma ele. "A trilha estava muito legal, bonita. Foi uma prova muito caprichada, a Suzuki está de parabéns. A região aqui é maravilhosa", destaca Paulo.
Suzuki Day
Para quem não quer ter a preocupação da planilha e da tensão de uma competição, o Suzuki Day é um passeio off-road, onde o objetivo é usar a tração 4x4 e aproveitar as trilhas em meio a belas paisagens. Podem participar os veículos Suzuki 4x4 das linhas Grand Vitara, Vitara, Jimny, Samurai e Sidekick.
"Tenho o Jimny há um ano, mas só agora consegui participar. É muito bom pois une o turismo na cidade com o evento. O passeio é mais tranquilo, dá para aproveitar", afirma Paulo Afonso Garcia, que veio com a esposa, Helenice Garcia pela primeira vez.
A participante Vanessa Ferreri, de São Paulo, gosta tanto dos eventos da Suzuki que vinha mesmo sem ter o carro. "Este é o primeiro evento que faço com meu carro. Antes vinha pra ir de zequinha com alguém ou só pra assistir. O Suzuki Day é a porta de entrada, onde dá para conhecer o carro. Gosto bastante disso, natureza tirar fotos, interagir com as pessoas", empolga-se.
Próxima etapa
A próxima etapa do Suzuki Off-Road será no dia 03 de julho, em Curitiba (PR), e contará também com o Suzuki Extreme. As inscrições serão abertas no dia 06 de junho e podem ser feitas no site www.suzukiveiculos.com.br.
Suzuki Pelo Bem - Ação Social
A Suzuki Veículos realizou a ação social Suzuki Pelo Bem e arrecadou 4,5 toneladas de alimentos, que foram destinadas à APAE (Associação Pais Amigos Excepcionais) e ao Abrigo de Tiradentes.
Na casa da Geolab Denis Navarro se garante no Top10 da Stock Car
Passada a terceira etapa da competição, piloto da Geolab Racing é o décimo colocado da tabela de classificação
Denis Navarro não teve vida fácil na disputa da terceira etapa da Stock Car, disputada neste domingo, em Goiânia, casa do seu principal patrocinador - a Geolab. Mesmo assim conseguiu, na base da superação, o piloto do carro #5 conseguiu se manter entre os 10 primeiros da tabela de classificação do campeonato ao marcar um 16º e um 12º lugar nas provas da rodada dupla da capital de Goiás.
"Foram provas difíceis. Foi muito complicado brigar por posições melhores depois de largar em 19º. Mesmo assim consegui salvar alguns pontos importantes que nos mantém na briga pelas primeiras posições da tabela", disse Denis, 10º colocado do campeonato com 39 pontos, apenas 20 atrás do líder. O campeão Marcos Gomes lidera a competição com 59.
A próxima etapa da Stock Car será dia 05 de junho, em Santa Cruz do Sul.
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De esperança de títulos a estorvo financeiro, a triste realidade de Paolo Gurreiro no Fla
Amuito tempo o time de maior torcida no país não tem um grande ídolo, apesar de grandes jogadores terem passado pelo clube, o último grande jogador inesquecível para o torcedor Rubronegro foi Adriano Imperador em 2009.
A pressão dentro do clube que gasta horrores e não conquista nada tem crescido, e o Flamengo ainda pode perder seu treinador a qualquer momento por problemas de saúde.
A maior esperança do Flamengo não passa mais pelos gols de Paolo Guerrero, mas pela recuperação da fortuna investida na estrela do time. Membros da diretoria entendem que o atacante, que em três anos custaria R$ 41 milhões, pode se valorizar caso faça uma boa Copa América Centenário, em junho.
O peruano se apresenta à seleção do país na segunda-feira, em meio ao inferno astral com a torcida rubro-negra. Internamente, Guerrero perdeu pontos depois de pedir para não enfrentar o Fortaleza, por causa de dores musculares. Relacionado para a partida, alegou que não teria condições físicas. Amanhã, deve ser escalado diante do Grêmio, sem previsão de quando será seu próximo jogo no clube.
Em julho, a janela de transferências internacionais estará aberta, e as sondagens que já acontecem são esperadas pelos dirigentes rubro-negros como propostas concretas. No meio do ano, a multa para a rescisão do contrato de três anos cairá de R$ 77 milhões para R$ 25 milhões. No entendimento do clube, o valor é suficiente para cobrir o investimento e repor os gastos em pouco mais de um ano — na faixa de R$ 20 milhões entre salários e luvas adiantadas. Contudo, os representantes do jogador já discutiram com a diretoria aumentar novamente a multa para se proteger e lucrar mais em caso de venda. A China é um mercado em potencial, mas a Europa não foi descartada pelos agentes.
Com salários de R$ 650 mil e luvas parceladas ao longo do contrato, que geram custos mensais totais de R$ 900 mil, Guerrero tem custo muito maior que o benefício. O jogador fez apenas dez gols pelo Flamengo e está longe de ser o goleador esperado pela torcida. Apesar da dedicação, há ainda a queixa de falta de identificação com as tradições do clube. Embora experiente, o atacante de 32 anos não exerce papel de liderança, e ainda demonstra instabilidade emocional durante as partidas.
A defesa por sua permanência passa pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e o vice de futebol Flávio Godinho. O atacante se mostra satisfeito no Flamengo. No entanto, a casa nova comprada no Rio para viver com a família pode, em breve, virar reduto de verão. A não ser que o jogador vá mal na Copa América Centenário e ressurja das cinzas quando voltar ao clube. Por enquanto, a música “Acabou o caô”, cantada quando Guerrero foi contratado, está mais para trilha sonora do adeus.
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A Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, lançou hoje (9) o curso de graduação e mestrado profissional em gestão do esporte. A primeira turma de graduação terá início no primeiro semestre de 2017, com seleção pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que participou da cerimônia de lançamento, disse que o curso foi montado após análise das deficiências e necessidades na área de gestão esportiva no país, identificadas por um grupo de trabalho formado pelos ministérios do Esporte e da Educação e profissionais como o professor de educação física João Bouzas Marins, o gestor de futebol João Medina, o jornalista Juca Kfouri e o especialista em direito esportivo Álvaro Melo.
“A importância é muito grande no sentido de desenvolvermos a qualidade da gestão esportiva no Brasil, não basta ter uma estrutura já mais moderna, legado dessa década do esporte que nós vivemos desde os Jogos Pan-americanos, não basta os eventos em si, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, se nós não tivermos também uma melhoria na gestão”, disse o ministro.
O curso será multidisciplinar e pretende aproximar a formação do profissional brasileiro ao que é feito de melhor no mundo. “Hoje a gestão esportiva é uma área de conhecimento muito desenvolvida e o Brasil estava um pouquinho atrás. Precisávamos melhorar essa formação profissional de todos, atletas, ex-atletas, técnicos, gestores, todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva do esporte, para que a gente possa realmente trazer de volta o nosso esporte e o nosso futebol pro nível que é desejado por todos”, acrescentou Leyser.
Entre as áreas de estudo incluídas do curso estão economia, mercado, finanças, gerenciamento de instalações esportivas, marketing, direito, organização de eventos, administração, pesquisa operacional e práticas modernas de gerenciamento e controle do esporte. Vinte professores serão contratados para ministrar as aulas. Também haverá módulos específicos com professores estrangeiros convidados.
APFut e futebol feminino
Durante o evento também foram empossados os 19 membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut), órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das contrapartidas obrigatórias para os clubes que aderiram ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), criado pela Lei 13.155/2015.
Entre os benefícios oferecidos aos clubes estão o parcelamento de dívidas com a União e redução de multas e juros. Já as contrapartidas preveem mais investimento nas categorias de base, no futebol feminino e responsabilidade fiscal e na gestão dos clubes.
Única mulher a integrar a APFut, a ex-jogadora da seleção brasileira Juliana Cabral disse que a obrigatoriedade de investimento no futebol feminino pode melhorar as condições da modalidade. “Por essa obrigação, eles [grandes times] não têm como escapar. O clube que não estiver investindo no futebol feminino será fiscalizado, então acredito eu que seja uma grande oportunidade para o futebol feminino se desenvolver um pouco mais”.
UFF terá primeiro curso do Brasil em gestão do esporte
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O último sábado foi dia de apresentação no Goiás. O atacante Rossi, que chegou a Goiânia no início da semana, foi aprovado em todos os exames, assinou contratado, está regularizado junto a Confederação Brasileira de Futebol. Ele e foi oficialmente apresentado após o trabalho no Centro de Treinamento Edmo Pinheiro para a Série B do Campeonato Brasileiro.
O jogador, que tem 23 anos, disputou a última edição do Campeonato Paulista pelo São Bento e possui passagem por Ponte Preta, Paraná e Operário-PR. O próprio Rossi comentou sobre suas características dentro de campo. “Minhas principais características são velocidade, dribles curtos, tenho muita facilidade de chegar ao fundo para servir os companheiros dentro da área”, disse o mais novo jogador do Maior do Centro-Oeste.
O atleta elogiou a estrutura de trabalho que encontrou no Goiás e se colocou à disposição do técnico Enderson Moreira já para a partida contra o Criciúma, na próxima terça-feira, no estádio Heriberto Hulse. “Já estou treinando e me sentindo muito bem. Se o professor Enderson precisar de mim nos próximos jogos estou à disposição e farei de tudo para ajudar o Goiás”, disse Rossi.
O domingo foi de muito trabalho no Centro de Treinamento Edmo Pinheiro. O elenco esmeraldino trabalhou pela manhã e o técnico Enderson Moreira comandou uma atividade tática, visando a partida contra o Criciúma, na terça-feira, às 21h30, no estádio Heriberto Hulse, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O treino foi acompanhado pelo vice-presidente executivo do clube, Dr. Marcelo Almeida.
Em relação ao último jogo, quando o Verdão empatou em 1 a 1 com o Londrina, Enderson ganhou duas novas opções, o meia Léo Sena treinou normalmente e fica à disposição do comandante esmeraldino, assim como o atacante Rossi, que foi regularizado e já está totalmente integrado ao elenco. Em contrapartida, o volante Wendel, expulso na última rodada, cumpre suspensão automática.
A delegação esmeraldina irá embarcar para Santa Catarina nas primeiras horas desta segunda-feira. Já em Criciúma o Verdão fará seu último treinamento em preparação para a partida contra o Tigre catarinense. Goiás e Criciúma fazem, até o momento, campanhas semelhantes na série B do Brasileirão, ambos estão com quatro pontos em duas rodadas.
O provável time em campo deve contar com Renan; Suéliton, Anderson Salles, Deivid e Jefferson; Matheus, David, Patrick e Jhon Cley (Léo Sena); Cassiano (Rossi) e Raphael Lucas.
Goiás apresentou seu novo reforço para o ataque
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Isinbayeva diz que recorrerá à Corte dos Direitos Humanos para ir ao Jogos do Rio
A russa Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica no salto com vara, afirmou que recorrerá à Corte dos Direitos Humanos caso a Associação Internacional das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf) decida pelo banimento da Rússia de atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontecem em agosto.
– Se a decisão for contra nós, irei pessoalmente apresentar um caso de discriminação na corte dos direitos humanos. Há tanta negatividade sobre a Rússia neste momento, mas o doping não é um problema apenas na Rússia. Atletas da América, Jamaica e muitos outros países foram pegos no doping e voltaram dois anos depois. Apenas na Rússia teve esse banimento de todo o time. É uma violação dos direitos humanos – afirmou Isinbayeva.
A Rússia está suspensa de todas as competições internacionais desde novembro do ano passado, quando uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) denunciou um "esquema de doping organizado e generalizado no país.
– Estou louca (com o banimento). Essa é minha chance de conquistar a terceira medalha de ouro olímpica e escrever um novo capítulo em minha história. Mas estão pedindo para que eu pague pelos erros dos outros – disse a atleta.
A decisão da Iaaf sobre a participação ou não dos atletas russos nos Jogos será anunciada no dia 17 de junho. Desde fevereiro deste ano, os mais de 4 mil representantes do país estão proibidos de competir.
Russa aguarda decisão da Iaaf sobre participação da Rússia na Olimpíada após escândalo
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